07 setembro 2015

Alternativa Dupla

Tenho a minha ideologia política bem definida, apesar de querer manter uma atitude o mais apartidária possível. Não querendo, por isso, entrar em campanhas eleitorais por qualquer partido, convém que as pessoas percebam em quem realmente votam nas legislativas! Por exemplo, o pessoal de Guimarães que puser a cruzinha no quadrado do PS não está a votar no António Costa! Está a votar no cabeça de lista pelo seu distrito que é candidato a deputado na Assembleia da República. No final, o partido com mais deputados eleitos é convidado a formar governo e, aí sim, haverá deputados que deixam o cargo para o qual foram eleitos para assumirem as funções legislativas que lhes forem atribuídas.
Assim, não pense o povo que só nas Autárquicas e nas Presidenciais é que se pode votar em caras e não em partidos! Muito pelo contrário, é nas Legislativas que mais hipóteses nós temos de meter "filhos da terra" a gerir os destinos da terra! E é com este princípio que eu justifico a partilha desta imagem.
Conheço o Luís Gaspar desde os idos anos 90, quando ele era já um "radialista de sucesso" na Frequência Modulada transmontana e eu tentava dar os meus primeiros passos nesse meio. Pessoa humilde, nunca se poupou a esforços na divulgação da música que se fazia no canto superior direito do país numa altura em que a internet era um luxo ao alcance exclusivo das altas classes sociais. "Emigrou" há uns anos para o "Arquipélago do Sul", onde se mantém nos dias de hoje.
Pudesse eu votar nesta cara e fosse esse o voto decisivo para a sua eleição como deputado e, garantidamente que já tinha o lugar dele reservado. Mas não. Voto pelo círculo de Lisboa, onde terei de procurar outras "caras".
Esta que aqui vos mostro é sem dúvida uma cara de confiança! Uma "alternativa dupla" ao poder instituído e à rotina legislativa da nossa jovem democracia!
Gaspar. Não podendo dar-te o meu contributo no papel, não me pouparei a esforços na divulgação do teu nome pelas gentes do nosso Distrito. Espero ver-te na televisão em breve, quando levantares a voz na defesa dos interesses da nossa gente e não na defesa dos interesses de uma disciplina de voto imposta!
Abraço, companheiro.

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