05 dezembro 2014

CARTA ABERTA: Fornecimento de energia eléctrica em Algueirão - Mem Martins

CARTA ABERTA
Enviada via email às 22:38 do dia 5 de Dezembro de 2014 para os endereços geral@jfamm.pt e
municipe@cm-sintra.pt
Exmos. Senhores
- Presidente da Câmara Municipal de Sintra;
- Presidente da Junta de Freguesia de Algueirão - Mem Martins.

Senhores, permitam-me que me apresente.

Chamo-me João Pedro Pereira da Mata e sou um recém Munícipe/Freguês dos órgãos autárquicos aos quais Vossas Excelências tão dignamente presidem.
Mudei-me, com a minha família, no dia 9 de Dezembro de 2013. Está a fazer um ano, portanto. Antes dessa data residi, durante quatro anos, na cidade de Beja depois de me ter mudado da minha cidade natal, Bragança. Toda a minha vida se resume, portanto, a 34 anos de vida em cidades do interior do país e um ano numa freguesia do litoral, aquela que dizem ser uma das maiores da Europa.

Feita a minha apresentação, permitam-me, então, que vá ao assunto que me leva a escrever esta mensagem, os problemas de fornecimento de energia eléctrica na minha área de residência.
Resido na Alameda João Andrade Corvo no Bairro da Coopalme (o original dos anos 80, não aquele mais recente e que toda a gente evita) e, posso garantir-vos, já tive mais problemas no fornecimento de energia eléctrica nos últimos 12 meses que, possivelmente e para não dizer 35, nos últimos 20 anos em que residi nas freguesias do interior. Gostaria de vos adiantar um número para ilustrar a quantidade de vezes que já fiz serões à moda antiga neste último ano, mas tal não me é possível. Posso apenas dizer o seguinte: MUITAS!
Mas o problema não se alarga a outras zonas da freguesia. Em todos os cortes de energia presenciados por mim, apenas esta zona do referido bairro (a dos anos 80) é afectada. Ouressa, mesmo aqui ao lado, ilumina-nos o céu impedindo as trevas completas e a tal zona do bairro pós anos 80 inveja-nos com as semelhanças a Paris.
É um problema recorrente e que implica cortes de energia que se alongam por várias horas (e várias, neste caso, é algo aproximado a uma metade de dia)  trazendo implicações no nosso bem-estar. São as crianças que se amedrontam, são as lides domésticas que ficam por fazer, são os electrodomésticos que sofrem, etc.
Certo que estou do facto de Vossas Excelências não terem a real noção da gravidade deste problema (nem mesmo eu, que cheguei do Alentejo profundo depois de ter saído de trás das montanhas do Norte tinha a noção do que era ser forçado a viver na primeira metade do século XX! Lá não há coisas destas...) venho assim, alertar-vos para tal com a esperança que possam interceder junto da empresa fornecedora com vista à completa e definitiva resolução deste drama.

Com a certeza que as entidades receptoras desta mensagem lhe darão o correcto seguimento me despeço deixando, ainda, a informação que a mesma será publicamente divulgada num blogue por mim administrado e virtualmente localizado em http://bombeiralhadas.blogspot.com

Atentamente,

João Mata


P.S.: Mensagem escrita à luz das velas com recurso a um smartphone electricamente carregado na Freguesia da Ota, Alenquer.

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